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domingo, dezembro 11

Moda anos 1940-1960

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Anos 1940


Nesta época, os conflitos armados que assolaram a década anterior chegaram ao apogeu (auge), todas as atenções estavam voltadas para a segunda guerra mundial, que durou de 1939-1945, envolvendo a maioria das nações do mundo.” A silhueta era em estilo militar, o corte era reto e masculino, com casacos de ombros acolchoados angulosos e apertavam na cintura. As saias eram  mais curtas, com pregas finas ou franzidas, as calças compridas se tornaram práticas e os vestidos que imitavam uma saia com casaco eram populares. 


Em 1941, o racionamento de roupas foi estabelecido e era comum uma prática antiga, que seria a costura feita em casa e o aproveitamento do velho “usado”. A simplicidade a que a mulher estava submetida talvez tenha despertado seu interesse pelos chapéus, que eram muito criativos e nesse período surgiram muitos modelos e adornos. As meias finas desaparecessem do mercado e foram trocadas pelas meias soquetes ou pelas pernas nuas com uma pintura falsa na parte de trás imitando as costuras.


A maquilagem era improvisada com elementos caseiros e os cabelos das mulheres estavam mais longos e com isso, os lenços foram muitos usados nessa época. O chamado "prêt-à-porter" pelos franceses, que significa “pronto para vestir”,  se transformou numa forma prática, moderna e elegante. 

Anos 1950


O francês Christian Dior, em sua primeira coleção, causou furor ao apresentar a sociedade suas saias rodadas e compridas, cintura fina, ombros e seios naturais, luvas e sapatos de saltos altos. Logo suas criações caíram no gosto das mulheres que estavam necessitadas de um pouco de luxo e sofisticação que já não utilizavam desde o inicio da guerra. Dior estava imortalizado com o seu “New Look” jovem e alegre. Este seria o perfil da mulher feminina nos anos 50. É considerada uma época de transição entre o período de guerras da primeira metade do século XX e o período das revoluções comportamentais e tecnológicas da segunda metade. 


Nesta época tem início a chegada da televisão em Portugal e no Brasil e também foi considerada a "idade de ouro" do cinema. Com o fim dos anos de guerra e do racionamento de tecidos, a mulher dos anos 50 se tornou mais feminina e glamorosa, de acordo com a moda lançada pelo "New Look", de Christian Dior, em 1947 até a sua morte em 1957.

A silhueta feminina e jovial esteve presente em toda a década de 50, Com o fim da escassez dos cosméticos do pós-guerra, a beleza se tornaria um tema de grande importância. O clima era de sofisticação e era tempo de cuidar da aparência. A maquilagem valorizava o olhar, e levou o lançamento de muitos produtos como sombra, rímel, lápis para olhos e sobrancelhas e delineador. A maquilagem realçava a intensidade dos olhos e a palidez da pele. Foi também o auge das tintas para cabelo, loções alisadoras e fixadoras. Os penteados podiam ser coques ou rabo de cavalos, com mechas que caíam no rosto (pega–rapaz) e franja com ar de menina.


    
Ao som do rock and roll, a nova música que surgia nos 50, a juventude norte-americana buscava sua própria moda. Assim, apareceu a moda colegial, que teve origem no sports wear. As moças agora usavam, além das saias rodadas, calças cigarrete até os tornozelos, sapatos baixos, suéter e jeans e os rapazes com o visual "teddy-boys" com longos jaquetões de veludo, coloridos e vistosos, além de um topete enrolado. O cinema lançou a moda do garoto rebelde, no filme "Juventude Transviada" (1955), que usava blusão de couro e jeans. Marlon Brando também sugeria um visual displicente no filme "Um Bonde Chamado Desejo" (1951), transformando a camiseta branca em um símbolo da juventude.

Anos 1960


Podemos dizer que a década de 60, seguramente, não foi uma, foram duas décadas: 
A primeira, de 1960 a 1965, marcada por um sabor de inocência e até de lirismo nas manifestações sócio-culturais, e no àmbito da política é evidente o idealismo e o entusiasmo no espírito de luta do povo. 

A segunda, de 1966 a 1968 (porque 1969 já apresenta o estado de espírito que definiria os anos 70), em um tom mais ácido, revela as experiências com drogas, a perda da inocência, a revolução sexual e os protestos juvenis contra a ameaça de endurecimento dos governos.


Com o sucesso do rock and roll, o maior símbolo desta década foi Elvis Presley e seu rebolado frenético, e um dos filmes mais marcantes dos anos 60 foi Bonequinha de Luxo o lançamento do pretinho básico, estrelado por Audrey Hepburn . As moças abandonavam as saias rodadas, e atacavam de calças cigarretes, e a grande novidade na moda era a minissaia, os cortes eram retos, botas brancas ou coloridas com uma visão futurista.  As roupas eram psicodélicas ou geométrico ou romântico. Numa época em que a ficção científica que aparecia nos livros e filmes dos beatniks e em que era preparada a primeira viagem a Lua, tentava-se introduzir na moda elementos de visão utópica e tecnológica, essa moda influenciou no desenvolvimento de peças de vestuário e acessórios com placas laminadas, metálicas e sintético prateado. 


As roupas unissex  ganharam força, e as camisolas sem gola, a mulher ousou usar roupas tradicionalmente masculinas, como smoking, e a lingerie alcançou mudanças proporcionando mais conforto no uso de calcinhas e meia calça, tanto para usar com a mini-saia, quanto para dançar twist. Os Beatles influenciaram a moda masculina com paletós sem colarinho, cintado, gravatas largas, gola rolê, botinas e o cabelo franja. 


A maquilagem foi focada ao público jovem, os olhos eram marcados e os batons bem clarinhos. As perucas estavam em moda, a preços baixos e em vários modelos e tonalidades. A transformação da moda iria ser radical, era o fim da moda única, que passou a ter várias propostas e a forma de se vestir se tornava cada vez mais ligada ao comportamento. A alta-costura cada vez mais perdia terreno e, entre 1966 e 1967, consciente dessa realidade, Saint Laurent saiu na frente e inaugurou uma nova estrutura com as butiques de prêt-à-porter de luxo. 


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